A cápsula Starliner, fabricada pela Boeing, retornou à Terra na madrugada do dia 7 de setembro, em um pouso seguro nos Estados Unidos, sem tripulação a bordo. A decisão de não trazer os astronautas de volta se deveu a preocupações com a segurança, após a NASA, a agência espacial dos Estados Unidos, identificar problemas como vazamentos de gás e falhas no sistema de propulsão (o conjunto de mecanismos que movimenta a cápsula).
A Starliner foi usada em junho para transportar os astronautas Suni Williams e Butch Wilmore até a Estação Espacial Internacional (ISS). A ISS é um laboratório que fica em órbita ao redor da Terra, ou seja, ela circula o planeta a uma distância de aproximadamente 400 km. A cápsula deveria trazê-los de volta, mas os problemas técnicos impediram o retorno, que estava previsto para 12 de junho.
O processo de volta à Terra começou por volta das 19h (horário de Brasília), quando a Starliner se desacoplou (desconectou) da ISS. A desacoplagem marca o início da saída da órbita terrestre, o movimento em que a cápsula deixa de girar ao redor da Terra e começa a descer em direção à superfície. O pouso ocorreu às 1h, no Parque Nacional White Sands, no estado do Novo México. Para garantir um pouso seguro, a Starliner usou paraquedas e airbags, que são mecanismos de amortecimento ativados antes de tocar o solo.
Essa missão começou em 5 de junho e, inicialmente, deveria durar apenas oito dias. No entanto, os defeitos na cápsula alteraram os planos, e agora a previsão é que os astronautas retornem à Terra apenas em fevereiro de 2025. Eles voltarão na missão SpaceX Crew-9, que trará de volta a tripulação da ISS e dará uma “carona” para Williams e Wilmore.
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